15ª APARIÇÃO4 março - A quinzena de aparições concluiu-se no dia 4 de março. Desta vez reuniram-se entre oito e vinte mil pessoas, segundo as versões. Havia avidez de um milagre.
O delegado de polícia revistou a gruta e as proximidades, à procura de alguma espécie de fogo de artifício que servisse para simular uma aparição, mas nada encontrou.Santa Bernadette foi amparada por um grupo de guardas que continha a multidão. O êxtase durou quase uma hora, sem que acontecesse algo excepcional.No fim, Santa Bernadette disse: "Oh, sim, Ela vai voltar. Mas agora já não é mais necessário que eu vá à gruta. Quando ela voltar, então será necessário que eu retorne à gruta. Ela far-me-á saber".A "quinzena" terminou assim.Entretanto Nossa Senhora voltou a aparecer na gruta para Santa Bernadette em mais três ocasiões.Foi nestas vezes que a série de manifestações extraordinárias de Nossa Senhora atingiu seu ponto culminante.
16ª APARIÇÃO
O delegado de polícia revistou a gruta e as proximidades, à procura de alguma espécie de fogo de artifício que servisse para simular uma aparição, mas nada encontrou.Santa Bernadette foi amparada por um grupo de guardas que continha a multidão. O êxtase durou quase uma hora, sem que acontecesse algo excepcional.No fim, Santa Bernadette disse: "Oh, sim, Ela vai voltar. Mas agora já não é mais necessário que eu vá à gruta. Quando ela voltar, então será necessário que eu retorne à gruta. Ela far-me-á saber".A "quinzena" terminou assim.Entretanto Nossa Senhora voltou a aparecer na gruta para Santa Bernadette em mais três ocasiões.Foi nestas vezes que a série de manifestações extraordinárias de Nossa Senhora atingiu seu ponto culminante.
16ª APARIÇÃO
25 de março - Durante 20 dias, Bernadette não retornou à gruta. Nesse período as curas iam se multiplicando. Ao mesmo tempo iam se arrefecendo as resistências do pároco.Santa Bernadette voltou a sentir o chamado de Nossa Senhora nas primeiras horas da festa da Anunciação, 25 de março.É a data que o eminente doutor marial São Luis Maria Grignion de Montfort considera a mais importante para os devotos e escravos da Santíssima Virgem.Então ela foi a Massabielle.Esta foi, sem dúvida, a aparição culminante da série de Lourdes.Como sempre, Santa Bernadette puxou o terço. Pouco depois entrou em êxtase. Ela própria nos conta o que se deu entre ela e Nossa Senhora."Depois dos quinze dias, eu lhe perguntei de novo seu nome, três vezes seguidas. Ela sorria sempre. Por fim ousei uma quarta vez, e foi então que ela, com os dois braços ao longo do corpo [como na Medalha Milagrosa], levantou os olhos ao Céu e depois me disse, juntando as mãos na altura do peito, que ela era a Imaculada Conceição"."Então eu voltei de novo à casa do senhor pároco, para lhe contar que ela me tinha dito que era a Imaculada Conceição. Ele me perguntou se eu estava bem segura. Respondi que sim, e que para não esquecer essa palavra eu a tinha repetido durante todo o caminho".Santa Bernadette não sabia o significado de "Imaculada Conceição", cujo dogma o Bem-Aventurado Papa Pio IX proclamara poucos anos antes, deixando prostrados os partidários da Revolução e empolgando os devotos de Nossa Senhora no mundo inteiro!O pároco custou a conter as lágrimas.― "Ela quer mesmo a capela", murmurou Santa Bernadette.A partir desse momento, o sacerdote mudou de atitude.
17ª APARIÇÃO
17ª APARIÇÃO
7 de abril - A Virgem chamou Santa Bernadette durante a noite de 6 de abril. Tendo-se espalhado que a vidente iria à Gruta, 1200 pessoas já a aguardavam quando ela chegou por volta das 6h.O êxtase durou 45 minutos.O Dr. Dozous e outros constataram durante 15 minutos o "milagre do círio":Bernadette juntou as mãos sobre o fogo de uma vela, como para protegê-lo do vento. A chama encostava na pele das mãos e saía entre seus dedos.― "Está se queimando!", bradou alguém. - "Deixe estar" - pediu Dozous.
Ele não acreditava naquilo que seus olhos viam, os sorrisos de Bernadete, os Sinais da Cruz, feitos com tanta graça , sua fisionomia séria em vários momentos compartilhando duma tristeza da Visão e a chama da vela que passava por entre os seus dedos, sem queimá-los, sem provocar dores.
Terminado o êxtase, examinou as mãos da vidente e não encontrou o menor sinal de queimadura. Para testar a sua sensibilidade, acendeu a vela e sem que ela percebesse, aproximou a chama de sua mão. Ela gritou e protestou: "Está querendo me queimar"? Dozous, homem de atitudes extremas, viu crescer repentinamente em seu coração uma fé gigantesca. Da mesma forma que seu caráter explosivo o levava muitas vezes a defender suas convicções abertamente e com decisão, espalhou a novidade com disposição, convencido de que esteve diante do sobrenatural na gruta de Massabieille.
No "Café Francês", ponto de convergência dos "bate-papos" também dos "mexericos", Dozous proclamou com segurança e fartos argumentos, a existência do extraordinário em Lourdes. Em dado momento, ele assim se expressou:
- "É um fato sobrenatural para mim, ver Bernadete em êxtase, ajoelhada diante da gruta segurando uma vela acesa e cobrindo a chama com a mão esquerda, sem que pareça sentir a mínima impressão do contato dela com o fogo. Examinei-a. Não encontrei nem o mais ligeiro sinal de queimadura".
Mas continuava a existir também os descrentes, aqueles que não aceitavam os fatos e caçoavam dos freqüentadores da gruta. Eles atuaram sobre os administradores pedindo providências contra "aquilo" que chamavam de "palhaçada" . O Prefeito resolveu proibir o acesso a gruta. Mandou retirar todos os objetos religiosos que tinham sido colocados lá.
Os pais e amigos de Bernadete, para evitar complicações, a enviaram para Cauterets, a titulo de tratar de sua asma. Contudo a sua ausência em nada influiu no fervor das almas piedosas, que se manifestavam claramente todos os dias. Eram organizadas procissões, cânticos e orações com a maior participação possível. Por outro lado, alguns procuravam dotar a gruta de certo conforto, colocando na fonte de água uma bacia com três torneiras, para facilitar a utilização. Pedreiros, carpinteiros e funileiros trabalhavam gratuitamente e com desprendimento, melhorando o acesso, colocando uma tábua furada para receber as velas, empregando os seus esforços com o objetivo de tornar a gruta um recanto aprazível de devoção mariana.
As autoridades vendo que não conseguiam nem acabar e nem diminuir a freqüência das visitas à gruta, decidem fechá-la. No dia 15 de junho o Prefeito mandou fazer uma barreira constituída por uma paliçada de madeira, que isolava a área da gruta.
O povo, no dia 17, destruiu a paliçada. As barreiras são reconstruídas no dia 18 e são demolidas pelo povo na noite do dia 27. Tornam a serem reconstruídas no dia 28 de junho, para novamente serem demolidas na noite do dia 4 de julho.
No dia 8 de Julho a Igreja intervêm oficialmente, pela primeira vez, pedindo tranqüilidade ao povo e respeito às autoridades.
No dia 10 foram levantadas as barricadas novamente. Bernadete mantinha-se distante e indiferente a toda esta movimentação. Nas oportunidades que surgiam, recomendava obediência e desaconselhava que arrebentassem a paliçada na gruta.
18ª APARIÇÃO
Ele não acreditava naquilo que seus olhos viam, os sorrisos de Bernadete, os Sinais da Cruz, feitos com tanta graça , sua fisionomia séria em vários momentos compartilhando duma tristeza da Visão e a chama da vela que passava por entre os seus dedos, sem queimá-los, sem provocar dores.
Terminado o êxtase, examinou as mãos da vidente e não encontrou o menor sinal de queimadura. Para testar a sua sensibilidade, acendeu a vela e sem que ela percebesse, aproximou a chama de sua mão. Ela gritou e protestou: "Está querendo me queimar"? Dozous, homem de atitudes extremas, viu crescer repentinamente em seu coração uma fé gigantesca. Da mesma forma que seu caráter explosivo o levava muitas vezes a defender suas convicções abertamente e com decisão, espalhou a novidade com disposição, convencido de que esteve diante do sobrenatural na gruta de Massabieille.
No "Café Francês", ponto de convergência dos "bate-papos" também dos "mexericos", Dozous proclamou com segurança e fartos argumentos, a existência do extraordinário em Lourdes. Em dado momento, ele assim se expressou:
- "É um fato sobrenatural para mim, ver Bernadete em êxtase, ajoelhada diante da gruta segurando uma vela acesa e cobrindo a chama com a mão esquerda, sem que pareça sentir a mínima impressão do contato dela com o fogo. Examinei-a. Não encontrei nem o mais ligeiro sinal de queimadura".
Mas continuava a existir também os descrentes, aqueles que não aceitavam os fatos e caçoavam dos freqüentadores da gruta. Eles atuaram sobre os administradores pedindo providências contra "aquilo" que chamavam de "palhaçada" . O Prefeito resolveu proibir o acesso a gruta. Mandou retirar todos os objetos religiosos que tinham sido colocados lá.
Os pais e amigos de Bernadete, para evitar complicações, a enviaram para Cauterets, a titulo de tratar de sua asma. Contudo a sua ausência em nada influiu no fervor das almas piedosas, que se manifestavam claramente todos os dias. Eram organizadas procissões, cânticos e orações com a maior participação possível. Por outro lado, alguns procuravam dotar a gruta de certo conforto, colocando na fonte de água uma bacia com três torneiras, para facilitar a utilização. Pedreiros, carpinteiros e funileiros trabalhavam gratuitamente e com desprendimento, melhorando o acesso, colocando uma tábua furada para receber as velas, empregando os seus esforços com o objetivo de tornar a gruta um recanto aprazível de devoção mariana.
As autoridades vendo que não conseguiam nem acabar e nem diminuir a freqüência das visitas à gruta, decidem fechá-la. No dia 15 de junho o Prefeito mandou fazer uma barreira constituída por uma paliçada de madeira, que isolava a área da gruta.
O povo, no dia 17, destruiu a paliçada. As barreiras são reconstruídas no dia 18 e são demolidas pelo povo na noite do dia 27. Tornam a serem reconstruídas no dia 28 de junho, para novamente serem demolidas na noite do dia 4 de julho.
No dia 8 de Julho a Igreja intervêm oficialmente, pela primeira vez, pedindo tranqüilidade ao povo e respeito às autoridades.
No dia 10 foram levantadas as barricadas novamente. Bernadete mantinha-se distante e indiferente a toda esta movimentação. Nas oportunidades que surgiam, recomendava obediência e desaconselhava que arrebentassem a paliçada na gruta.
18ª APARIÇÃO
No dia 16 de julho, festa do Monte Carmelo, ela sentiu novamente aquela "atração interior" e ficou "pressionada" para ir à gruta, como das vezes anteriores. Esperou pelo entardecer e lá chegou por um caminho que ninguém suspeitou. Ela foi em companhia de sua tia Lucilia, camuflada com um capuz emprestado.
Junto à cerca de tábuas que isolava a gruta, encontrava-se um grupo de pessoas, que de joelhos e silenciosamente rezavam. Ela ajoelhou e acendeu a sua vela. Duas congregadas marianas que a reconheceram, juntaram-se a ela e à sua tia, em silêncio.
Apenas começara o terço, as suas mãos afastaram-se comovidas, numa saudação de alegria e surpresa. Nossa Senhora estava lá. A sua face iluminou-se e suas feições adquiriram uma indescritível formosura. Terminada a reza do terço, pelo seu rosto podia-se ver estampada a felicidade que brotava de seu íntimo, a alegria de mais uma vez ter-se encontrado com a MÃE de DEUS. Ela não comentou nada. No caminho de regresso, apenas disse:
- "Eu não via as tábuas nem o Gave. Parecia-me que estava na gruta, sem maior distancia que das outras vezes. Não via senão a SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA".
E neste mundo, foi a última vez. Aconteceu como se fosse uma visita de despedida, NOSSA SENHORA sempre bondosa, cheia de carinho e atenção, desceu à terra mais esta vez, para se despedir de Bernadette.
Junto à cerca de tábuas que isolava a gruta, encontrava-se um grupo de pessoas, que de joelhos e silenciosamente rezavam. Ela ajoelhou e acendeu a sua vela. Duas congregadas marianas que a reconheceram, juntaram-se a ela e à sua tia, em silêncio.
Apenas começara o terço, as suas mãos afastaram-se comovidas, numa saudação de alegria e surpresa. Nossa Senhora estava lá. A sua face iluminou-se e suas feições adquiriram uma indescritível formosura. Terminada a reza do terço, pelo seu rosto podia-se ver estampada a felicidade que brotava de seu íntimo, a alegria de mais uma vez ter-se encontrado com a MÃE de DEUS. Ela não comentou nada. No caminho de regresso, apenas disse:
- "Eu não via as tábuas nem o Gave. Parecia-me que estava na gruta, sem maior distancia que das outras vezes. Não via senão a SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA".
E neste mundo, foi a última vez. Aconteceu como se fosse uma visita de despedida, NOSSA SENHORA sempre bondosa, cheia de carinho e atenção, desceu à terra mais esta vez, para se despedir de Bernadette.